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domingo, 28 de julho de 2013

Cidade da Praia?

Este post que deveria falar sobre a capital de Cabo Verde, Praia, na realidade nem deveria sequer de existir. Escrevo-o só mais como uma referencia da fugaz passagem pela mesma sem qualquer conteúdo significativo para quem possa por lá passar!

Antes de mais a cidade da Praia foi fundada em 1615 ao redor de uma praia que oferecia bom porto para a ancoragem dos navios. Foi um entreposto fundamental no comércio de escravos e só a sua elevação a cidade fez com que finalmente fosse elevada a capital da colónia (agora país) quando se coagitavam ideias de mudar a capital para o Mindelo.
Agora na realidade o que eu visitei da cidade da Praia? Nada, simplesmente nada! Uma falha estrondosa no meu curriculum vitae nesta paixão que é conhecer outros destinos. Devem-se estar a perguntar como tal foi possível, e a resposta é simples: falta de tempo!
Ficámos tão absorvidos pelas belezas da ilha e protelando sempre mais 10 minutos a partida, que quando chegou a hora já estávamos atrasados. Por mais voltas que a vida desse não dava tempo para conhecer a cidade, a não ser que perdêssemos o voo para o Sal e no dia seguinte o regresso a Lisboa. Hoje provavelmente tomaria essa opção, mas na altura estava em jogo um entrevista na Faculdade de Lisboa que eu esperava há muito tempo e já tinha sido uma complicação adiar a hora da mesma para coincidir com a chegada a Lisboa.
Então o que eu vi na Praia? Bem chegamos à cidade já com o final da tarde e o sol a pôr-se no horizonte. Somos recebidos por uma avenida sem fim aparente ladeada por casas de habitação, lojas e mais lojas e por incrível que que apreça um punhado de lojas de chineses que fazem envergonhar qualquer China Town de qualquer país.

Mais adiante passamos por um mercado de rua onde aparentava que se vendiam e compravam todo um mundo de coisas, do quotidiano ao mais estranho possível. Deste contacto rápido a Praia apresenta-se como uma típica cidade africana, confusa, barulhenta, suja e desordenada. Obvio que nenhum deste adjectivos pode ser utilizado por mim para a descrever pois como já sabem a visita foi mais que fugaz, foi relâmpago!
No caminho para o aeroporto ainda passamos no centro histórico da cidade, com um toque romântico daqueles tempos coloniais que esse sim, deu vontade de parar e ficar a absorver aquele momento.
E assim se sucedeu a não visita à Praia e ficou uma dívida de viajante para com este país.

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