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sábado, 26 de junho de 2010

Destino Flutuante

Finalmente as merecidas férias de Verão chegaram e novamente começa o reboliço dos preparativos para uma partida. Desta feita, de mochila já pronta parto para o norte de Itália em jeito de conclusão da visita a esse magnifico país que havia iniciado o ano passado por alturas de Setembro.
A pouca tralha que decidi levar, desta feita nem chega a encher a mochila (ainda bem), aqui pelos lados da internet dizem-se maus agoiros sobre o tempo, dizem que vai trovejar, que importa é levar o impermeável e quem sabe até umas galochas.
Agora resta descansar um pouco se a cabeça ajudar e com a maquina fotográfica nova ansiosa por partir (assim como o dono) muito em breve cá estarei de volta para relatar novos e encantadores lugares.

ATÉ BREVE!


































terça-feira, 22 de junho de 2010

Partidas

Oficialmente entrei hoje de férias, uma semana para o próximo destino, para expiar alguns fantasmas e recarregar baterias até Outubro. Navegava  por alguns blogs sobre destinos magníficos e encontrei esta magnifica frase que retrata aquilo que um viajante inveterado sente.

"Um homem precisa viajar por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver."


Frase retirada do blog Viaggio Mondo

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Viena - Centro Histórico



De barriga estômago mais aconchegado pelos bolos que nos deliciámos e com a carteira bem mais magra, fazia-se horas de nos envolvermos no coração e na vida de Viena, mesmo quando as pernas já diziam que mereciam um descanso. O centro da cidade é coroado pela Stephandom na praça com o mesmo nome, apesar do excelente sistema de transportes e metro decidimos lá chegar pelos nossos próprios pés, partindo do Schloss Hofburg até ao centro da cidade é um passeio calmo e agradável, ladeado por vários edifícios elegantes e ruas vedadas ao transito polvilhadas de pessoas mesmo com um nevão em cima da cabeça, em contraste com as nossas cidades onde o carro tem a prioridade e os peões que andem na estrada e claro muito mais interessante ir às compras num centro comercial qualquer com as mesmas lojas do que no centro histórico da cidade. Quantas ruas só para peões existem na baixa Lisboeta? UMA!
Entre os prédios barrocos daquelas ruas aparece imponentemente algo mais arrojado em formas redondas e vidros espelhados que deixa o seu marco de contraste naquela cidade, Haas Haus.


STEPHANDOM (Catedral de Santo Estêvão)

Praticamente visível de todo o centro histórico da cidade, ergue-se imponentemente a Stephandom, uma majestosa e gigantesca catedral, considerada uma das mais importantes do Mundo, de resplandece naquela cidade quase apertada por toda uma cidade vibrante que cresceu em seu redor.  Obviamente tornou-se um dos pontos de maior interesse turístico da cidade e o pronto de encontro ideal para começar a explorar os seus encantados arredores. O estilo gótico que foi construída já lá nos longínquos séculos XII foi sendo alterado conforme as modas encontrando-se aqui e alem claras referencia ao barroco. Afinal vir a Viena é um aula ao ar livre sobre barroco e estilos associados. Além da gigantesca torre que, imediatamente os olhos são desviados para o magnifico telhado de ladrilho de várias cores parecendo uma tapeçaria estendia sob a catedral. Afectada pela Segunda Grande Guerra ainda hoje se vão vendo trabalhos de restauro aqui e além e desta feita foi-nos impossível passar além da entrada do Pórtico dos Gigantes e explorar o seu interior. A entrada é livre e o passeio e realmente muito compensador, felizmente foi-nos possível ver e fotografar o famoso púlpito gótico.


Interior     




Apesar de não nos ter sido possível aceder ao seu interior, valeu a pena o passeio em seu redor, de forma a apreciar todo o seu esplendor e arte gravada na pedra. Em seu redor estão estacionadas várias charretes para turistas a fim de dar um passeio mais elegante por aquela zona, contudo os 80€ por 40 minutos afastam até as almas mais iluminadas e o passeio a pé foi bem mais compensador e barato.

Exterior 





















Coordenadas:
- Visita gratuita e obrigatória 
- Bem no centro da cidade com excelentes acessos, contudo o passeio a pé é o mais interessante
Mais sobre a catedral - clique aqui! 


MOZARTHAUS 

É impossível passear pela cidade sem reparar ou até mesmo sermos abordados por alguém vestido a rigor para assistir a um qualquer concerto de música clássica. O  pulsar daquela cidade definitivamente é ordenado sob um batuta de um qualquer maestro e o seu gosto particular desde à longos séculos tornam-na do expoente da música erudita que se vai vendo e ouvindo a quase cada virar da esquina. Estoicamente resistimos aos convites para tantos concertos, mas seria impossível não ir sequer visitar a Casa de Mozart. Apesar de estar a escassos metros da catedral não foi assim tão fácil dar com o museu em parte (des)ajudados pelo alemão magnifico que sabemos falar.
 Johann Chrysostom Wolfgang Amadeus Mozart, de seu nome completo nascido no século XVIII em Salzburg (visita para uma próxima viagem) foi e será o génio da música. Desde criança começou a compor obras para cravo e a sua ascensão não tardou com obras fantásticas como A Flauta Mágica, Bodas de Figaro etc etc. Como de génio e louco todos temos um pouco Mozart não podia escapar e das inúmeras casas onde viveu em Viena, esta é a única que chegou aos nossos dias, devido aos devaneios de um jovem génio.
O museu está instalado na totalidade do edifico de 4 andares, apesar de não ser um museu espectacular não deixa de ser interessante saber algumas particularidades da vida e obra do autor (nenhuma das suas pautas tem uma razura, ou seja Mozart transcrevia para o papel a obra depois desta estar construída na sua mente!!). O áudio-guia em espanhol é bastante completo e ajuda a entrar neste mundo e a abrir as portas da musica clássica a um mero leigo. Não sei bem porque mas depois desta visita acho que me tornei fã incondicional de Mozart.

C

Coordenadas:
- Situado muito próxima da Stephandom, fácil de localizar
- Visita obrigatória para todos os fãs do génio
- Museu com pouco acervo (pouco chegou aos nossos dias)
- Cerca de 7€, dispensável para aqueles que têm pouco dinheiro, tempo ou interesse
Mais sobre o msueu, clique aqui!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Doces pecados de Viena

Não é só de beleza e imponência que vive Viena a capital da música. A sua atmosfera cultural rapidamente contagia aqueles que o espírito não é muito dado para essas andanças. Efectivamente a cidade é um pouco cara para as posses de um mero português, e resistir às suas tentações é complicado. 
Infelizmente não me pude dar ao luxo de saborear os pratos da cozinha típica aústriaca mas a bem da verdade a sua doçaria exposta nas montras das milhentas pastelarias não deixa de ser um pecado até para os regimes mais austeros. Duas coisas me surpreenderam, em primeiro lugar a elegância dos cafés e pastelarias como se de autênticos palácios se tratassem e em segundo lugar o serviço prestado com algum requinte o que deixa sempre aquele toque especial.
Deveras a doçaria é muito boa e obviamente irresistível, impossível não provar o Sachertorte que após uma longa discussão sobre se as natas eram ou não acessório no doce, se descobriu que fazem realmente parte da receita pois os austríacos acham o doce um pouco "seco".
Goste-se ou não ao fim de passar por tanta loja de doces acabamos por ter já na mão umas embalagens de bombons (Mozart's que são divinais) que antes de serem oferecidos a quem de direito já haviam sido comidos ainda antes do regresso. Definitivamente Viena é uma doce e cultural sensação.    
 Mozart Café, em frente ao Albertina no Sacher Hotel